quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O vermelho latino

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Volver um filme com toda a paixão ardente latina e seus dramas tão pessoais, essa é a base principal desse filme que conta a história de algumas mulheres de uma vila que perderam seus maridos e familiares e buscam ser fortes, apesar de todo o caos de suas vidas tristes.
O vermelho está presente em cada cena, dando diversas possíveis contextos dessa cor tão marcante,pois o vermelho para os espanhóis é uma cor que os da orgulho pois os recorda a cor da bandeira do país que recorda a superação desse povo nas lutas do passado e os motiva para as lutas do presente.
Nesse longa é retratado a visão da mulher espanhola e suas revelações enquanto mãe e filha nessa cidade onde as mortes são frequentes. A visão feminista é o foco da história, pois todo o drama acontece com as revelações e dores dessas mulheres.
A personagem principal Raimunda (Penélope Cruz) tem uma vida corrida,pois trabalha em um aeroporto em diversas setores para ajudar sua família e seu marido desempregado, durante o filme essa determinação de Raimunda é nítida para ser forte pela família pois a cada cena ela necessita ser forte por todos ou por alguém que a rodeia.
Sua filha Paula é o que a motiva para ser forte,pois ainda ela é adolescente e passa por conflitos assombrosos para alguém nessa fase da vida.
O titulo do filme já da uma boa introdução psicológica do que vai acontecer, pois conta a vida das três gerações da família de Raimunda e as ligações intensas entre as mesmas.
Esse é o 16º longa de Pedro Almodóvar  com a temática feminista e os dramas que as rodeiam.

Confira o trailer: 




sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Sua cultura e seu modo único de falar

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Nosso modo de falar pode ser considerado nossa cultura?
A verdade é que pode, e essa é a proposta da exposição itinerante do Museu da Língua Portuguesa "Estação da Língua". 
A exposição esta passando em cidades escolhidas transmitindo essa mensagem de que o seu "jeitinho" único de falar é sua cultura,pois os falares a cada dia mudam e novas gírias para novas tribos estão surgindo diariamente,pois a língua não tem fronteiras.
Nessa exposição a história da língua portuguesa é narrada pelos mediadores, cada um com sua visão do projeto e todos com a unica certeza de que a nossa língua não tem limites e que precisamos apreciar o modo como cada pessoa fala,pois essa é a sua cultura e sua história,pois em cada cidade do estado de São Paulo é possível perceber a diferença dos falares.
Na cidade de Sorocaba a exposição começou dia 15 de Outubro e estará na cidade até o dia 10 de Novembro desse ano, procure se informar se em sua cidade a exposição vai acontecer, pois vale a pena descobrir o quanto a nossa diferença pode ser valorizada.

Arte pela rua

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Apesar de a grande mídia não dar ênfase aos projetos independentes da cidade, Sorocaba é uma cidade que está em constante evolução cultural, pois os novos jovens estão a procura de expandir sua arte e não ficar presos a visão do mercado artístico.
Muitos coletivos estão surgindo em nossa cidade e na região com o foco na cultura sem o marketing,apenas com a ideia de pura arte.
A maioria das pessoas conhece a cultura que a mídia propõe ,enquanto outras estão interessadas interessadas em se envolver com a arte cotidiana e ouvir os pensamentos dos outros e com isso também vem os Saraus,onde o pessoal pode fazer performances, contar suas poesias e sentir a arte alheia. 
Sem padrão da visão do certo ou errado em um Sarau você pode ser quem você quiser, fazer a arte que vem de você,pois no mesmo ambiente se encontra pessoas que amam a religião enquanto outras não. Porém nesses ambientes o importante é que a sua arte comece a fluir, não importa como ou porque, ela apenas precisa fluir.
Depois de participar desses eventos, percebi o quanto somos limitados artisticamente, pois normalmente para viver da arte é preciso ser um grande ator de filmes ou um grande musico em que a mídia divulga, porém a verdade é que se a arte está dentro de você,então depende de você lutar pela sua arte, sem os moldes da sociedade, pois quem aceita sua arte muda tudo.


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Águas de Elena

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Elena, a dançarina da lua, a apaixonada pela arte e atuação, poderia definir ela apenas nessas palavras, mas não mostraria a profundidade de Elena, pois Elena pode ser cada um de nós, em nossos sonhos de criança, buscando ser o artista de cinema de Hollywod.
Quem nunca teve esse sonho tão intenso de ser um ator de cinema e viver desse glamour? Alguns tem esse sonho enquanto crianças,outros tem essa paixão quando são adolescentes ou adultos, mas a verdade é que todos um dia buscam esse estrelato, mesmo que busque apenas em seus sonhos....
Elena, irmã de Petra Costa, a diretora e roteirista do filme nos mostrou  a paixão de Elena, que desde os 4 anos teve essa paixão pela atuação a levou a muitos lugares e a muitas dores, essa paixão a levou para a luta intensa desse sonho.
Uma paixão tão profunda que a fez conhecer o melhor e o pior desse sonho, uma paixão que a levou a sentir intensamente a arte na lua, como os outros pintores e desenhistas do passado.
Minhas palavras talvez não possam verdadeiramente te mostrar quem ela é, pois só quem a conhece sabe como descrever e ainda que possa conhecer, ainda falta palavras para dizer.
Sua arte é sua água e sua água inundou a sua família, transbordou para todos e Petra ,a irmã de Elena foi seduzida por essa arte e neste documentário ela mostra o quanto foi levada a esse amor pela arte.Sua água inundou seus amigos, inundou sua mãe e todos começaram a ter um vislumbre de que esse sonho de Hollywod é possível.
Perdoe minha citação constante desse nome, mas a verdade é que depois que assiste esse documentário, esse nome soa com mais sensibilidade e amor.

Procure em sua cidade assistir esse incrível documentário, pois é difícil descrever Elena, alguns atores tentaram fazer essa descrição e até mesmo para eles as palavras somem em meio aos devaneios sobre Elena.


Crepúsculo das artes

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As antigas glórias do artista são retratadas com uma insanidade e sensibilidade incríveis em Crepúsculo dos Deuses do diretor Billy Wilder produzido no ano de 1950 nos Estados Unidos.
A história conta a vida de Joe Gillis , um roteirista fracassado com muitas dividas e que esta criando qualquer história para sair desses problemas e durante esse caminho de problemas ele conhece a antiga atriz do cinema mudo Norma Desmond que está tentando a todo custo voltar ao estrelato e sentir o glamour de Hollywod novamente.
Durante o filme os sentimentos principais são de Joe,pois ele é o narrador irônico da história e é levado a conhecer Norma em uma das perseguições da policia devido as suas dividas e como em todos os filmes, as coisas absurdas acontecem e nesse momento absurdo ele conhece Norma em sua casa e descobre sua loucura pelo cinema e as suas glórias e sua riqueza que não a tornam feliz atualmente.
A verdadeira riqueza do titulo é que os deuses são os artistas e que em um momento este artista provavelmente vai precisar voltar para a realidade, para que outro possa surgir em seu lugar com a idéias atuais.


Os dramas são muito reais , pois pretendo viver da arte e sinto o quanto é difícil ter o equilíbrio do passado e do presente para as pessoas que já tiveram seus momentos de glória, esse filme foi muito reflexivo pois é muito tocante o tema principal e sentir que apesar do tempo ser antigo ele ainda aborda um tema tão atual das glórias dos artistas desgarrados, presos a luxuria e glamour do ambiente glorioso. É necessário prestar atenção em cada detalhe do filme e em cada fala, pois em cada momento ela fala as verdades de nosso cotidiano e o modo com a nossa sociedade atualmente usa o sistema de descartar pessoas em vez de reciclar e moldar para o melhor delas.

Confira o trailer: 

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