O filme tem a narração de Humbert como no livro e que é um artificio que nos aproxima a visão do livro e a manipulação do mesmo para se encaixar nos problemas de Lolita com sua mãe, diga-se de passagem todos os personagens se encaixaram muito com a minha visão do livro e esse sem duvida é um daqueles filmes raros que nos faz nos apaixonar ainda mais pela história reflexiva.
A fotografia é impecável para a época e a transição do tempo é outra coisa que admirei muito, pois começa no final da história e depois retorna para o passado, explicando o porque de determinados atos. Kubrick consegue absorver ao máximo da literatura desse livro impecável e consegue deixar eterno nas telas.
Sue Lyon que atua como Lolita, consegue ser quase que a cópia perfeita da menina inquieta do livro, o estilo levemente selvagem e curiosa nos transportam novamente para essa obra tão incrível e James Mason atua com a mesma loucura consciente de Humbert, o estilo louco e atraente para todos as senhoras que trocam alguma conversa com ele durante o filme.
Detalhes a parte, sem duvida esse filme me trouxe novamente a paixão e a reflexão temporal de nossos tempos.
Aos fãs dessa história tão marcante, sinceramente recomendo que assistam e aos que já assistiram repitam a dose dessa obra apaixonante.
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