Réquiem para um sonho

O drama de uma mãe viciada em televisão e um filho viciado em drogas,essa a base principal do filme, porém os dramas são mais profundos que apenas estes problemas de vicio. 

A história é narrada duas as três estações e a cada estação as dificuldades para ter a droga aumentam e as consequências vem mais impacto, pois Harry Goldfarb (Jared Leto) entra na história como um jovem que ama sua mãe, tem sua namorada, aparentemente tudo esta bem, entretanto seu vicio com as drogas aumenta pois ele usa com sua namorada e seu amigo e vende a televisão da mãe para investir em seu vicio.

Sua mãe Sara Goldfarb é viciada em televisão, tornando a televisão sua unica fonte de diversão e um dia ela recebe a ligação de um programa de televisão que ela sempre assiste para participar do programa e ela cisma que quer entrar no vestido que ela usou com seu marido e procura por um médico que possa ajudar a emagrecer para estar no peso ideal para o vestido. O médico passa a receita para tomar anfetamina  e o quanto ela deve tomar por dia para emagrecer com saúde, porém para emagrecer rápido ela começa a usar uma quantidade elevada do remédio e fica viciada e inquieta pois espera a carta que vai informar quando ela deve ir ao programa.

Crônica: Procrastinação do sonhador

Abre o facebook, olha as atualizações, curte as fotos dos amiguinhos, volta pro texto, lê e rele, fica perdido em sua própria criação, volta pra rede social, acessa o twitter, faz um comentário qualquer de seu sonho e algum decisão para o ano e volta novamente a seu texto e assim começa a inquietação desse sonhador. 
Procrastinação, depois que conhece essa palavra ela te persegue, enquanto você lê, enquanto você pensa, enquanto você não segue com o seu verdadeiro sonho. Essa palavra me inquieta alguns dias, assombra constantemente até eu sentar no pc ou pegar qualquer papel e verdadeiramente escrever e lidar com meu sonho, que é ser escritora. 
Fico dias sem conseguir escrever uma linha e isso caros leitores, frusta, apesar do coração dizer: Vai, a sua mente diz: Pense mais um pouco, nem todos vão se interessar por essa criação, pense mais um pouco. Nesse constante vai e vem de pensamentos e sentimentos é onde eu me encontro, as vezes parte de mim só queria ouvir a palavra certa, o sentimento certo e transformar tudo em uma história tão incrível como a dos escritores que admiro e que uso para melhorar em minha arte.
Olho todos aqueles artistas com suas vidas as vezes dramáticas, outras com ousadia, mas todos conseguiram realizar seus sonhos e o pior é que essa formula do sucesso só existe com uma palavra: Atitude. Em todas as loucuras eles foram fortes e criaram mundos mágicos para fugir de seu cotidiano, do drama constante da mãe obrigando a toma determinadas atitudes, como ser o novo administrador da família, não que essa profissão seja errada, mas a verdade é que muitos não nasceram para estar cuidando de certos setores de empresas e outros nem tem vontade de trabalhar nesses ambientes. 
A procura constante de ter a ideia que vai me tirar dessa minha rotina, as vezes o medo assume outras formas e os sussurros de que eu não vou conseguir tomam proporções gigantes que procuram tirar toda estrutura das histórias que escrevo e nesse vai e vem, a procrastinação alimenta essa voz e no dia seguinte, lá estou eu, abrindo a rede social, conversando com amigos com assuntos as vezes desnecessários, compartilhando coisas desnecessárias e não conseguindo viver com meu sonho. 
Tenho muitos sonhos, mas o que mais me inquieta é de conseguir publicar minhas histórias, conseguir atrair leitores fieis com histórias fantasísticas que estão rodeando a minha mente, algumas são incríveis, abordam mundos em constante guerra, enquanto outras buscam refletir a vida e os desafios ao amadurecer e lidar com os tabus que a sociedade impõe. São tantas histórias, fluindo e eu por medo me esqueço de como era ser criança e apenas sonhar, apenas agarrar qualquer vestígio de sorte e ir atrás. 
Somos tão falhos ao crescer, cuspimos em nossos sonhos todo dia, achando que nossa capacidade é limitada e que apenas os que tiveram sorte conseguiram realizar esses sonhos "absurdos". 
Ao leitor que conseguiu acompanhar até aqui, parabéns, enfim a procrastinação se tornou tema das minhas escritas. 
A escritora Clarice Lispector disse: Tenho medo de escrever. É tão perigoso. Quem tentou, sabe. Perigo de mexer no que está oculto - e o mundo não está à tona, está oculto em suas raízes submersas em profundidades do mar. Para escrever tenho que me colocar no vazio. Neste vazio é que existo intuitivamente. Mas é um vazio extremamente perigoso: dele arranco sangue. Sou um escritor que tem medo da cilada das palavras: as palavras que digo escondem outras - quais? Talvez as diga. Escrever é uma pedra lançada no fundo do poço. 
Sábias palavras estas, que inquietam e assustam aos escritores medrosos que ficam alimentando a vilã procrastinação,que tem grandes seduções e que usas as redes sociais,musicas,filmes, e tudo que nos afasta de verdadeiramente atuar em nosso palco, que nos segura e que nos tira da nossa própria realidade. Vilã tão linda e tão mesquinha, espero algum dia te tirar da minha vida em momentos que não são necessários e assim um sonhador deposita seu desabafo para outros sonhadores,pois a missão de sonhar é constante e seus inimigos são apenas nós mesmos. 

Entrevista com Andrea Miratti

Andrea Miratti, diretor do curta Diva, que aborda os conflitos da confiança pela perspectiva de um transexual e retrata também os dramas do amor.
Sua produção tem a possível data de ser lançada em junho desse ano e durante a entrevista ela nos conta as dificuldades para montar o curta e conseguir o elenco para o curta.

Como surgiu o projeto Diva?

A: O Diva foi meu primeiro roteiro. Mas, eu não tinha intenções "a priori' de dirigir este filme. Fiquei aguardando por alguém que topasse dirigir um filme sobre travesti. Esperei por quase dois anos. Enquanto isso eu produzi e dirigi outros projetos.

No final de 2012 eu apresentei o projeto ao Eric Marinho, Diretor de fotografia. Ele optou por fazer uma fotografia impressionista. A partir daí começamos a estudar como fazer o "Diva".

Por que o título, Diva?

A: Diva é o nome da personagem. O conceito da palavra "diva" é relativo a divindades e beleza feminina. Então criamos a nossa "Diva" que é feminina; a essência feminina em um corpo masculino.

Assim, o conceito de Diva surge sem trejeitos e maquinações exageradas. É apenas uma figura feminina que está em um corpo que difere de suas necessidades.

Esqueça o amor, apenas sinta.

Esqueça o amor, esqueça os dramas, apenas sinta os corpos que Joe se entrelaça, procurando sexo sem compromisso, apenas o corpo com seu corpo e os constantes orgasmos.
Joe é a personagem principal e procura se desligar de todo o amor que a sociedade impõe, todo amor conceitual que somos "obrigados" a viver ao ritual de namoro,casamento e todo o ciclo do amor. 
Durante o filme Joe narra sua vida como ninfomaníaca ao pescador Seligman que a salvou e conta como ela descobriu seu corpo e seu prazer.Suas aventuras começam aos 2 anos quando ela descobre sua vagina e começa a conhecer seus desejos. 
Através de sua amiga P ela começa a descobrir mais sobre o sexo e começam a criar um grupo de jovens a procura do sexo, sem nunca ter um parceiro fixo, e a partir desse grupo ela vai se aprofundando na sedução e a diversão que o sexo transmite, transformando numa caçada de manipulação. 

500 dias com Tom

Tom Hansen conhece Summer Fin e sua vida muda, muda loucamente pois ele acredita que ela é o amor da sua vida e faz tudo para ter um relacionamento sério com ela, enquanto ela esta  a procura de uma amizade colorida e ela o avisou desde o inicio. 
Porém Tom é um dos apaixonados inconsequentes que não entende claramente o que a pessoa diz e começa a se encantar mais e mais por Summer e citando muitas vezes o quanto ela o agrada. 
Sua paixão virá um amor louco e até possessivo enquanto ela sempre o avisou que não tinha planos de ficar presa a ninguém e durante a história Tom narra todas as suas depressões e ilusões que ele mesmo alimentou por Summer. O titulo do filme é 500 dias com ela e retrata a paixão que Tom leva, seus sentimentos inconsequentes, sua maneira um pouco adolescente e imatura de encarar a realidade a ponto de amar loucamente e odiar ela em pouco tempo, 
pois para ele o amor sempre foi algo possível, enquanto para ela, o amor ainda não existia.

O amor em Tom é rápido e instantâneo como um miojo que fica pronto em 3 segundos e ele simplesmente o se agarra nesse ideal,sem entender o ponto de vista do outro, criando fantasias e impondo seus conceitos para a pessoa. 

Muitas pessoas que assistiram esse filme falaram que a Summer era egoísta e não pensou em momento nenhum em Tom, mas se analisar o filme desde o começo é fácil perceber que na verdade ele não sabe lidar com seus próprios sentimentos e ele invade a vida de Summer, sendo que ela desde o inicio o avisou que naquele momento ela não queria nada sério. 

As escolhas do Sr Ninguém

Esqueça a ordem cronológica dos filmes e somente assim da pra imaginar a confusão e os sentimentos retratados nessa obra. 
Nemo Nobody é o personagem principal e que quando criança foi esquecido pelos anjos para tirar a sua memória do que ele teria durante sua vida, ou seja o filme retrata todo os possíveis futuros dessa criança. Incluindo amor, tristeza, família e os caminhos que para ser feliz. 

Sr Nobody nos intriga desde o começo, pois nos conta muitas histórias de seus 3 amores que foram escolhidos por uma ordem estranha e que apenas segue o padrão que sua mente. Existe uma peculiaridade muito profunda nesse personagem que muda sua vida a partir do momento que ele tem que decidir com quem ele vai viver, se com sua mãe ou seu pai e isso automaticamente altera todas as suas escolhas.
Seus amores são ligados a separação de seus pais e todos os danos que esse evento traz.
A vida toda é moldada pelo amor selvagem e puro, o amor com o dinheiro e o amor dramático e doente e cada um destes são retratados durante a história e o que fez ele chegar a cada um destes em momentos alternativos da vida.
Mas como foi dito antes, a história não segue uma ordem cronológica correta, pois esse não é o foco. O foco é mostrar o quanto apenas uma decisão altera toda nossa vida e como somos frágeis diante do tempo.

Entrevista Pietro Tales

Pietro Tales,24 anos,estilista e começou a produzir roupas diferentes desde o seus 17 anos com diversas referências artísticas e com muita criatividade e ousadia a cada peça produzida.

Criou sua empresa Petrus em 2009 e desde então tem sido reconhecido no mercado da moda por seu estilo e seu material único.

Atualmente ele está em processo criativo para uma nova coleção e nessa entrevista ele conta um pouco de seu envolvimento com a moda e suas dificuldades para a produção de seus produtos exclusivos.

Pietro Tales

Quando surgiu seu interesse pela moda?

P: Como espectador, começou com figurino, de filmes, de peças de teatro, indumentária tribais, e por ai vai e acho que desde muito muito novinho isso me a fascinava, até porque pegava os lençóis da minha casa e tentava fazer produções, ao som de DEEP FORREST, lembro fazendo isso aos 7 anos.

Liverpool e seu garoto sonhador

Dirigido por Sam Taylor-Wood e com a atuação de Aaron Johnson, o filme retrata a adolescência de John Lennon e sua vida conturbada com sua tia Mimi e sua mãe. O filme foca procura constantemente mostrar a depressão e os conflitos adolescentes com uma sensibilidade incrível e ainda o filme conseguiu ser indicado a quatro indicações do premio Bafta ( Oscar do cinema britânico).

Abandonado por sua mãe (Anne-Marie Duff), ele é adotado por sua tia Mimi (Kristin Scott Thomas) e procura se encaixar na sociedade e encontra o rock como alivio dos seus sentimentos e a maneira de ser reconhecido.

A história muda drasticamente quando seu tio morre e seus sentimentos ficam mais expostos e sua curiosidade para conhecer sua mãe também,pois ela o deixou quando era novo.Ao conhecer sua mãe, ele conhece o rock e deseja criar uma banda para ser como o Elvis Presley, seu ídolo.

Ao montar sua banda ele conhece Paul Mccartney de 15 anos e com ele John aprende a tocar a musica e a lidar com seus problemas pessoais, enquanto começa a crescer musicalmente com a sua banda, ainda sem um nome definido.